Escola Augusto Ruschi promove ato pela cultura da paz no ambiente escolar

Escola Augusto Ruschi promove ato pela cultura da paz no ambiente escolar

Foto: Nathália Schneider (Diário)

Um apelo pela paz e em apoio aos professores. Esse foi o objetivo do ato que ocorreu em frente a Escola Estadual de Educação Básica Augusto Ruschi, no Bairro Juscelino Kubitschek, nesta quinta-feira (10).


Da rede pública, é a maior escola estadual da cidade em número de alunos. São, atualmente, 1.184 estudantes, que se distribuem entre os anos iniciais, finais, Ensino Médio e Ensino de Jovens e Adultos (EJA), com aulas no turno da manhã, tarde e noite. 


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O ato foi silencioso, ou seja, sem discursos ou aglomerações pontuais no local. A entrada da escola foi tomada por uma grande faixa branca, com frases alusivas a cultura de paz, enquanto os professores, vestidos de branco, recepcionaram os alunos antes das aulas começarem, no turno da manhã e da tarde, com a entrega de flores e balões também da cor branca.

Foto: Nathália Schneider (Diário)


O objetivo a ação é promover a cultura da paz, do respeito, da reciprocidade e da empatia com o próximo, principalmente dentro do ambiente escolar. Este é o primeiro evento voltado a esse assunto no local. Jocleia da Rocha Lopes, diretora desde 2022, explica:


– Sentimos a necessidade de parar e conversar sobre isso. Precisamos mostrar para os alunos a importância de falarmos sobre esse assunto e de ouvir o que eles pensam a respeito. 


O ato foi promovido após uma desavença entre duas alunas no turno da tarde, no qual o vice-diretor, Fabio Freitas, precisou intervir e apartar o conflito. De acordo com a diretora, foi o primeiro atrito do ano nas dependências da escola; por isso, se viu necessário um ato para promover a conversa e o respeito com o próximo.


Junto com o presente simbólico, uma roda de conversa entre professores e alunos também ocorreu nos dois turnos na escola, para reforçar a reflexão e a diálogo entre todos. 


Ato com as séries iniciais da escolaFoto: Reprodução


Precisamos promover esse diálogo não só com os adolescentes, mas também com os pequenos, para moldar esse pensamento. Temos que começar desde cedo a criar essa cultura, para quando eles chegarem nos anos finais e ensino médio, estejam com a cabeça pronta – reforça a diretora.


Os alunos aprovaram a iniciativa feita pela escola. Kaylane Ortiz, 13 anos, do 8º ano, estava em frente à escola vestindo uma blusa branca e flores brancas. Ela afirma que movimentar os alunos em prol da paz é essencial.


Foto: Nathália Schneider (Diário)


– Viemos para escola para estudar. Esse é o objetivo principal. Se a gente substituir a briga por uma conversa, isso evitaria muito problema – conta a estudante.


Quem também concorda com o ato é Jerônimo Corrêa, 16 anos, estudante do primeiro ano do Ensino Médio.

 

– Sempre estudei aqui. Gente, precisamos ficar na paz, briga não leva a nada. Acredito que esse ato ajude as pessoas a criarem essa consciência de que não vale a pena entrar em conflitos, principalmente no colégio – afirma o aluno.

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Maria Júlia Corrêa

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